Troféu da copa libertadores
- Lion Promo

- 24 de mar. de 2020
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O troféu da competição foi concebido já no ano de 1959, logo quando a Copa Libertadores foi criada. O então presidente da CONMEBOL, Férmin Sorhueta, solicitou a Teófilo Salinas, membro do Comitê Executivo, a busca por uma taça para o torneio que teria início no ano seguinte, em 1960. O troféu foi desenhado na capital peruana pelo designer italiano Alberto de Gásperi, sendo aprovado pelos dirigentes da entidade. Ficou decidido também que os clubes que vencessem o torneio três vezes seguidas teria o direito de ficar com a taça em formato definitivo.
Inicialmente, o objeto era consistido basicamente em 63 centímetros de prata esterlina; no topo da taça, há uma figura composta de bronze representando um jogador de futebol se preparando para chutar uma bola localizado acima de uma esfera com duas alças. A metade superior do globo abaixo do jogador leva os dez brasões dos países membros da CONMEBOL; na barra do meio da esfera era localizada a inscrição "Campeonato de Campeones de Sudamerica". A partir dos anos 70, o troféu sofreria algumas mudanças: em 1971, logo após o Tricampeonato do Estudiantes e a posse definitiva do troféu por essa equipe, uma nova taça com as mesmas características foi oferecida, desta vez com um pedestal de madeira de cedro negro na qual os clubes campeões da competição seriam mostrados na base da taça através de pequenas placas de metal onde seriam mostrados o ano que o time venceu o torneio, o nome completo do clube vencedor, a cidade e a nação de origem da equipe juntamente com o escudo da agremiação; em 1974, a antiga inscrição no meio da esfera foi substituída apenas pelo nome popular do torneio "Copa Libertadores", a qual se mantém até hoje.
No princípio, os próprios clubes campeões eram responsáveis por implementar suas próprias placas na base de madeira do troféu, o que causou uma falta de "padronização" das mesmas, pois as placas possuíam diversos tamanhos e cores diferentes (algumas eram prateadas e outras douradas). O primeiro pedestal de cor escura durou até 1981; no ano seguinte a base seria substituída por uma madeira de cor mais clara e com maior capacidade para abrigar as placas dos campeões; no ano de 2004, o pedestal seria novamente ampliado com uma base maior para anexação de mais placas, mas no mesmo ano o troféu sofreria mais uma reforma por conta do dano sofrido durante a comemoração na cerimônia de premiação da equipe campeã do Once Caldas na qual o jogador Herly Alcázar destruiu a parte superior da esfera em meio à festa dos colombianos. Em 2009, o troféu ganhou sua última alteração, com as placas agora padronizadas (todas de cor prata e de tamanho único) e anexadas pela própria CONMEBOL no ato da premiação dos campeões nas finais, e não mais pelos próprios clubes como era até então. Atualmente, o troféu pesa 10 quilos e 25 gramas e possui uma altura aproximada de 1 metro em sua totalidade.
O troféu atual é o terceiro a ser fabricado e oferecido na competição, uma vez que o Estudiantes (tricampeão consecutivo em 1968, 1969, 1970) e o Independiente (tricampeão consecutivamente em 1972, 1973, 1974), ambos da Argentina, conseguiram o direito de ter em definitivo a posse do troféu.




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